segunda-feira, 9 de maio de 2011

Rosas entre cactos e palmas.

      Ando só, pensando, refletindo e a saudade existindo em meu coração. Querendo a sua volta para os meus braços, mas esse amor já acabou, não volta mais, ficou só nas lembranças. Sabe? preciso tanto pôr um ponto final também, mas o meu ponto foi continuativo,deixou vestígios, ainda é a lua que ilumina o rio, é angústia no coração, deixa as pernas nervosas sem saber como agir quando te encontra. O pior é a ausência de sentimentos por outro alguém, a não permissão de viver uma nova história. Sinto-me como uma rosa perdida no meio do sertão, ao lado de cactos e palmas que me espetam com seus espinhos, deixando-me incomodada e com dor. Sei-lá, me perdi no meu eu, desde quando você colocou aquele ponto final em mim, na nossa história e desde lá vou vivendo em um abismo preso a algo que nem sei mesmo o que é.
      Ma isso tudo foi antes de dar-me a oportunidade, de viver,de sentir, de reagir, de perceber que aquela lua que reflete sobre o rio, vai refletir todas as noites, como as ondas do mar, que sempre existirão, porém cada uma com seu formato diferente. Repercutindo novas oportunidades, histórias novas, rosas novas, mas rosas em buquê e não entre cactos e palma. Quando o meu EU, respondeu mais forte, para todas as minhas dúvidas e questionamentos,deixando-me desfrutar de toda a minha liberdade, de novas aventuras, de encantamentos e prazeres que ainda hão de vir. Percebi que você seria só uma lembrança, aquele momento único, quando a gente só vive uma vez e nunca mais.


                                                                                                               Anna Cicília Silva Coêlho

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