terça-feira, 10 de maio de 2011

Inacabado


Tudo anda inacabado, quando penso que acabo sempre. A incumbência de sempre ter o controle da situação, deixa-me incontrolável. Tudo me controla, enquanto acho que domino a totalidade das coisas.  Seria eu? Um simples controlador das coisas incontroláveis da minha imaginação? Sou um verdadeiro inacabado, como não irei acabar esse texto. 

                                                                                            Anna Cicília Silva Coêlho

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Rosas entre cactos e palmas.

      Ando só, pensando, refletindo e a saudade existindo em meu coração. Querendo a sua volta para os meus braços, mas esse amor já acabou, não volta mais, ficou só nas lembranças. Sabe? preciso tanto pôr um ponto final também, mas o meu ponto foi continuativo,deixou vestígios, ainda é a lua que ilumina o rio, é angústia no coração, deixa as pernas nervosas sem saber como agir quando te encontra. O pior é a ausência de sentimentos por outro alguém, a não permissão de viver uma nova história. Sinto-me como uma rosa perdida no meio do sertão, ao lado de cactos e palmas que me espetam com seus espinhos, deixando-me incomodada e com dor. Sei-lá, me perdi no meu eu, desde quando você colocou aquele ponto final em mim, na nossa história e desde lá vou vivendo em um abismo preso a algo que nem sei mesmo o que é.
      Ma isso tudo foi antes de dar-me a oportunidade, de viver,de sentir, de reagir, de perceber que aquela lua que reflete sobre o rio, vai refletir todas as noites, como as ondas do mar, que sempre existirão, porém cada uma com seu formato diferente. Repercutindo novas oportunidades, histórias novas, rosas novas, mas rosas em buquê e não entre cactos e palma. Quando o meu EU, respondeu mais forte, para todas as minhas dúvidas e questionamentos,deixando-me desfrutar de toda a minha liberdade, de novas aventuras, de encantamentos e prazeres que ainda hão de vir. Percebi que você seria só uma lembrança, aquele momento único, quando a gente só vive uma vez e nunca mais.


                                                                                                               Anna Cicília Silva Coêlho

quinta-feira, 5 de maio de 2011



O meu certo é meu sertão. O meu querer é meu nordestão. Entre pombos e mosquitos vivo, mas quero estar perto dos meus entes queridos.

                                                                                               Anna Cicília Silva Coêlho

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Show de vizinho!


Louco esse enlaçar de sentimentos confusos, de independência, liberdade, amor ou amizade. Essa afeição recíproca entre nós, não queria que fosse somente laços de afeto de amigo, apreço, dedicação, camaradagem, coleguismo e nem esse amor irmão.  Quero incêndio de paixão entre ambas as partes, uma chama longa e incontrolável de desejos, encantamento e amor. 
Quero-te o meu galanteador!
Ando distanciando-me de seus lábios, pois os mesmos lábios parecem não quererem-me. A gravidade que existe entre nós, me deixa enlouquecida, dormindo com a vontade de um beijo, de um sentir de pele de um cheiro ao pé do ouvido. Fico saudosa ao lembrar-me de momentos de adrenalina que vivemos, pelas suas traquinagens perante a minha pessoa.
Machuca-me essa sinceridade entre nós, não me poupando de suas aventuras, de casos e acasos que por essa vida vive. Sinto-me com uma erupção no coração que está demorando a estancar. Dói onde à dor é mais profunda, na alma.
Estou ameaçada, iminente e amedrontada ao imaginar perder sua amizade. Tenho medo! Medo da certeza que você desapareça. Pois sei que tenho de administrar a vida, mesmo sem você.
                                  
                                                                                                      Anna Cicília Silva Coêlho

terça-feira, 3 de maio de 2011

Disputas de egos!

Nessa minha primeira postagem, nada melhor do que pôr o texto que me fez de inspiração para criar o blog, o meu cantinho onde mostrarei a vocês tudo que escrevo.  Hoje sinto um dia especial, um novo dia, pois há dias, meses que tento criar esse blog e não consigo, queria ajeitá-lo de uma forma parecida comigo e hoje posso dizer que conseguir.
Disputas de Egos
Por Anna Cicília Silva Coêlho,


Penso quem deve ser protegida sou eu,cansada desse 
mundo hipócrita, mundano,Vazio, seco, sem se quer com um 
“pingo” de sentimentos. Cadê? Cadê? Cadê? Hoje vivemos 
em momento de confusão, dúvidas, 
inquietações,desassossego e egoísmo. O que entendemos 
sobre o pré-modernismo? Pessoas cada dia mais longe uma 
das outras, sentindo cada vez mais falta do próximo. Digo e 
repito ainda prefiro modelo antigo de seres humanos, onde a 
educação, respeito e sentimento falavam mais alto. Onde 
poderíamos falar sobre os nossos sentimentos, sem medo! 
Medo? Sim, hoje em dia temos medo, pessoas brincam com 
outras falando palavras bonitas, encantadoras, na tentativa 
de conquistá-las, mas, sem interesse algum em retribuir o 
sentimento falsamente falado. Uma disputa de egos, 
sabendo que a pessoa está sofrendo por gostar de você, 
literalmente falando – “está na minha mão”, os deixam mais 
felizes, empolgados, animados, cheio de adrenalinas de 
prepotência, mas são verdadeiros patifes, sem escrúpulos. 
Mulheres acabam fazendo o mesmo jogo, como se todo 
mundo encontra-se em um jogo de xadrez,e quem será que 
vai dar o xeque-mate primeiro? Estranho... Sinto-me uma 
peça se mexendo pelo tabuleiro, morrendo de medo que 
alguém me derrube. Xeque-mate!